Fiasco do ato PT, CUT e MST no depoimento de Lula é sinal de que o condenado já era
O PT, MST e CUT não conseguiram mobilizar a militância para apoiar o ex-presidente Lula em seu primeiro interrogatório conduzido pela juíza Garbiela Hardt, que substitui o juiz Sérgio Moro nos processos da Lava Jato na Justiça Federal no Paraná.
Mesmo com um esquema reduzido, os responsáveis pela segurança nas imediações do prédio onde Lula foi interrogado não tiveram qualquer preocupação com o ato convocado por grupos ligados ao PT. A apenas a praça em frente ao prédio foi interditada, onde se concentraram cerca de 50 manifestantes que prestavam solidariedade ao condenado. Tirando o desânimo dos apoiadores de Lula, não houve qualquer registro de confrontos.
Inconformados por não terem mais como acusar o juiz federal Sérgio Moro de perseguição política, os aliados de Lula concentraram os ataques contra a juíza Garbiela Hardt, que irá conduzir os processos da Lava Jato até a escolha de um novo juiz titular.
“O chefe dela é ele [Moro]”, afirmou o deputado Paulo Pimenta (PT-RS).
“Não tem nenhuma diferença. É amiga dele [de Moro]”, disse a senadora Gleisi Hoffmann, presidente do PT. “Ele tirou férias para que a juíza substituta pudesse continuar o julgamento e seguisse o seu roteiro, que é condenar Lula.”
O depoimento estava marcado para o período eleitoral, mas foi adiado por Moro, que se desligou da magistratura para assumir o ministério da Justiça e Segurança Pública do governo de Bolsonaro. Grupos ligados ao PT atribuem o fracasso do ato ao adiamento do interrogatório. Para piorar ainda mais a situação, Lula não se saiu bem no depoimento. Abatidos, os poucos manifestantes não conseguiam disfarçar o desânimo com a situação do petista perante a Justiça.
http://www.imprensaviva.com/2018/11/fiasco-do-ato-pt-cut-e-mst-no.html
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