Pintura Romana
A história da pintura romana pode ser traçada pelas paredes da cidade de Pompeia, que foi enterrada pelas cinzas do Monte Vesúvio em 79 d.C. A erupção também soterrou a cidade de Herculano, mas em Pompeia, as cinzas vulcânicas ajudaram a preservar as cores das pinturas nas paredes das casas, os chamados afrescos.
A técnica do afresco consiste na aplicação da tinta sobre o gesso ainda molhado, o que ajuda a fixar a pintura. Com o tempo, a exposição da luz e ao ar, os pigmentos tendem a desaparecer, o que não ocorreu em Pompeia justamente pelo evento da erupção.
A história da pintura romana pode ser traçada pelas paredes da cidade de Pompeia, que foi enterrada pelas cinzas do Monte Vesúvio em 79 d.C. A erupção também soterrou a cidade de Herculano, mas em Pompeia, as cinzas vulcânicas ajudaram a preservar as cores das pinturas nas paredes das casas, os chamados afrescos.
A técnica do afresco consiste na aplicação da tinta sobre o gesso ainda molhado, o que ajuda a fixar a pintura. Com o tempo, a exposição da luz e ao ar, os pigmentos tendem a desaparecer, o que não ocorreu em Pompeia justamente pelo evento da erupção.
Os Quatro Estilos de Pompeia
A pintura romana nas paredes de Pompeia foi classificada em quatro estilos pelo alemão Augusto Mau (1840 - 1909), no século XIX. Os dois primeiros estilos observados por Mau em Pompeia refletem o período republicado e o imperial. Os afrescos populares foram pintados no período republicano, que terminou em 27 a.C. e não sofria a influência artística grega.
Leia também: Arte Romana.
A pintura romana nas paredes de Pompeia foi classificada em quatro estilos pelo alemão Augusto Mau (1840 - 1909), no século XIX. Os dois primeiros estilos observados por Mau em Pompeia refletem o período republicado e o imperial. Os afrescos populares foram pintados no período republicano, que terminou em 27 a.C. e não sofria a influência artística grega.
Leia também: Arte Romana.
Primeiro Estilo
O primeiro estilo de Pompeia é denominado de "incrustração" e teria originado de leigos do período helenístico até o século III a.C. em Alexandria. É caracterizado por paredes coloridas a imitar retalhos em mármore.
Nesse estilo, retângulos são interligados por meio de estuque e há a imposição de um efeito tridimensional. Eram usados mármores caros, importados, com imensa variedade de cores para a decoração das paredes. Como nem todos tinham condições de pagar, habilidosos pintores imitavam certos mármores.
O primeiro estilo de Pompeia é denominado de "incrustração" e teria originado de leigos do período helenístico até o século III a.C. em Alexandria. É caracterizado por paredes coloridas a imitar retalhos em mármore.
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Nesse estilo, retângulos são interligados por meio de estuque e há a imposição de um efeito tridimensional. Eram usados mármores caros, importados, com imensa variedade de cores para a decoração das paredes. Como nem todos tinham condições de pagar, habilidosos pintores imitavam certos mármores.
Segundo Estilo
O segundo estilo em Pompeia é classificado como "estilo arquitetônico" e começou ser usado em 80 a.C. permanecendo até o fim do século. Esse estilo é uma mistura do primeiro período, mas com blocos de mármore falso ao longo da base as paredes.
Diferente do primeiro estilo, que permanecia no nível da parede, o segundo estilo tenta enganar a visão e dá a impressão ao observador de estar olhando através de uma janela onde há pinturas ilusionistas.
No segundo estilo, os elementos arquitetônicos são usados para conduzir as pinturas e, assim, surgem imagens de colunas e relevos fantásticos que dão a ilusão de movimento. Entre os exemplos deste tipo de pintura estão as instaladas na Vila dos Mistérios. São pinturas em tamanho natural que envolvem o observador.
O segundo estilo em Pompeia é classificado como "estilo arquitetônico" e começou ser usado em 80 a.C. permanecendo até o fim do século. Esse estilo é uma mistura do primeiro período, mas com blocos de mármore falso ao longo da base as paredes.
Diferente do primeiro estilo, que permanecia no nível da parede, o segundo estilo tenta enganar a visão e dá a impressão ao observador de estar olhando através de uma janela onde há pinturas ilusionistas.
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No segundo estilo, os elementos arquitetônicos são usados para conduzir as pinturas e, assim, surgem imagens de colunas e relevos fantásticos que dão a ilusão de movimento. Entre os exemplos deste tipo de pintura estão as instaladas na Vila dos Mistérios. São pinturas em tamanho natural que envolvem o observador.
Terceiro Estilo
Também chamado de "estilo enfeitado", o terceiro estilo de Pompeia surgiu no início do século 1 d.C. e foi popular até 50 d.C. Nesse estilo, as superfícies exibem planos monocromáticos e há riqueza de detalhes.
O exemplo de pintura do terceiro estilo é o painel com candelabro, em Vila Agripina Póstumo, que foi pintado no século I a.C. Nesse estilo foram incorporados colunas e frontões que só poderiam ser imaginados para uma parede pintada.
No centro das paredes, os pintores exibiam cenas bucólicas da zona rural, com gado, pastores, santuários e colinas.
Também chamado de "estilo enfeitado", o terceiro estilo de Pompeia surgiu no início do século 1 d.C. e foi popular até 50 d.C. Nesse estilo, as superfícies exibem planos monocromáticos e há riqueza de detalhes.
O exemplo de pintura do terceiro estilo é o painel com candelabro, em Vila Agripina Póstumo, que foi pintado no século I a.C. Nesse estilo foram incorporados colunas e frontões que só poderiam ser imaginados para uma parede pintada.
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No centro das paredes, os pintores exibiam cenas bucólicas da zona rural, com gado, pastores, santuários e colinas.
Quarto Estilo
O "estilo intricado", como foi batizado por Mau, foi muito usado do século I d.C. até a destruição de Pompeia. Esse é considerado uma união dos três estilos.
São usados blocos de mármore na base das paredes, assim como o primeiro etilo; cenas arquitetônicas naturalistas, como no segundo estilo; grandes superfícies planas com detalhas arquitetônicos no terceiro estilo.
No quarto estilo são encontrados, ainda, imagens em painéis centrais incorporando a mitologia, paisagens e imagens da vida cotidiana.
O "estilo intricado", como foi batizado por Mau, foi muito usado do século I d.C. até a destruição de Pompeia. Esse é considerado uma união dos três estilos.
São usados blocos de mármore na base das paredes, assim como o primeiro etilo; cenas arquitetônicas naturalistas, como no segundo estilo; grandes superfícies planas com detalhas arquitetônicos no terceiro estilo.
No quarto estilo são encontrados, ainda, imagens em painéis centrais incorporando a mitologia, paisagens e imagens da vida cotidiana.
Pintura Pós-Pompeia
A pintura e a arquitetura monumental em Roma permaneceu após a destruição de Pompeia, fato evidente. O prosseguimento, contudo, é denominado pastiche (cópia de estilo) do que fora desenvolvido antes da tragédia do Vesúvio.
A pintura e a arquitetura monumental em Roma permaneceu após a destruição de Pompeia, fato evidente. O prosseguimento, contudo, é denominado pastiche (cópia de estilo) do que fora desenvolvido antes da tragédia do Vesúvio.
Escultura Romana
A escultura romana é uma mistura de perfeição ao clássico e foi marcada pela influência grega. Os romanos passaram a dominar a técnica de esculpir em pedra, bronze, metais preciosos e marcaram um estilo próprio, com riquezas de detalhes, sob a influência direta do domínio do império.
Leia mais: Escultura Romana.
A escultura romana é uma mistura de perfeição ao clássico e foi marcada pela influência grega. Os romanos passaram a dominar a técnica de esculpir em pedra, bronze, metais preciosos e marcaram um estilo próprio, com riquezas de detalhes, sob a influência direta do domínio do império.
Leia mais: Escultura Romana.
Arquitetura Romana
Já a arquitetura romana é destacada pela imponência, pela influência das campanhas bélicas e por marcar o poderio do império. Entre os exemplos está o Arco de Constantino, construído em 312 d.C. para perpetuar a vitória do imperador Constantino na batalha do Monte Mílvio.
Leia também: Arquitetura Romana.
Já a arquitetura romana é destacada pela imponência, pela influência das campanhas bélicas e por marcar o poderio do império. Entre os exemplos está o Arco de Constantino, construído em 312 d.C. para perpetuar a vitória do imperador Constantino na batalha do Monte Mílvio.
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Pintura Grega
A pintura grega é marcada por manifestações na decoração e cerâmica. Três escolas são destacadas na influência sobre a arte grega, a Pintura Negra, Idade do Período Arcaico e Pintura Vermelha.
A pintura grega é marcada por manifestações na decoração e cerâmica. Três escolas são destacadas na influência sobre a arte grega, a Pintura Negra, Idade do Período Arcaico e Pintura Vermelha.
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