Revolução Inglesa
O novo monarca, que também acreditava na doutrina absolutista, era autoritário desde o início de seu reinado, o que provocaria atritos com o Parlamento. Após fazer com que o Parlamento aprovasse aumento dos impostos, Carlos I não o convocaria pelos próximos 11 anos; ao mesmo tempo, de acordo com a política absolutista anglicana, passou a perseguir os dissidentes religiosos – principalmente puritanos.
A situação de Carlos se agravou quando a Irlanda também se revoltou em 1641, o que possibilitou ao Parlamento obter vantagem na guerra. Após a vitória do Parlamento na batalha de Naseby, em 1645, o rei se refugiaria na Escócia, mas em breve seria devolvido para a Inglaterra, onde o Parlamento deliberou sobre seu destino. Sendo agora maioria após um golpe orquestrado por Cromwell, os deputados puritanos condenaram o monarca à morte.
Foi estabelecida então uma República na Inglaterra. Sob a dura liderança de Cromwell, o novo regime se manteria até a morte de seu líder, quando assumiu Richard Cromwell (1628-1712). Este, porém, renunciaria pouco depois. Criou-se então um vazio político na liderança da Inglaterra, resolvido em 1660, quando o filho do monarca executado, Carlos II (1630-85), voltou do exílio e reivindicou o trono. Como seu pai, contudo, Carlos II teve um reinado conturbado. Quando ele morreu sem filhos legítimos, assumiria seu irmão católico Jaime, iniciando o turbulento processo que levaria, em 1588, à Revolução Gloriosa e à afirmação do poder do Parlamento.
Bibliografia:
LIMA, Lizânias de Souza; PEDRO, Antonio. “Revoluções inglesas – A revolução Gloriosa e o fim do absolutismo na Inglaterra”. In: História da civilização ocidental. São Paulo: FTD, 2005. pp. 237-239.
http://www.culturabrasil.org/revolucaoinglesa.htm
http://educacao.globo.com/historia/assunto/europa-em-transformacao/revolucoes-inglesas-do-seculo-xvii.html
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