segunda-feira, 12 de novembro de 2018

Irã respeita compromissos de acordo nuclear, segundo agência da ONU

Por France Presse
 

Uma tocha de gás em uma plataforma de produção de petróleo nos campos de petróleo de Soroush é vista ao lado de uma bandeira iraniana no Golfo Pérsico, no Irã — Foto: Raheb Homavandi/File Photo/ReutersUma tocha de gás em uma plataforma de produção de petróleo nos campos de petróleo de Soroush é vista ao lado de uma bandeira iraniana no Golfo Pérsico, no Irã — Foto: Raheb Homavandi/File Photo/Reuters
Uma tocha de gás em uma plataforma de produção de petróleo nos campos de petróleo de Soroush é vista ao lado de uma bandeira iraniana no Golfo Pérsico, no Irã — Foto: Raheb Homavandi/File Photo/Reuters
O Irã continua respeitando os compromissos do acordo nuclear alcançado em 2015 com as grandes potências, afirmou a Agência Internacional de Energia Atômica (IAEA, na sigla em inglês) em um relatório trimestral publicado nesta segunda-feira (12), uma semana depois da entrada em vigor de novas sanções americanas contra Teerã.
A agência da ONU confirma especialmente que, no início de novembro, o Irã não havia enriquecido urânio a níveis proibidos nem efetuado armazenamentos ilegais, conforme as disposições deste texto cujo objetivo é garantir que o país não esteja se equipando com a bomba atômica.
Este anúncio é feito depois que Washington restabeleceu, em 5 de novembro, as sanções que haviam sido suspensas após o acordo, do qual os Estados Unidos saíram de forma unilateral em maio.
Washington está realizando uma campanha de "pressão máxima" contra a República Islâmica para impor um acordo mais severo do que o negociado com a administração Obama.
A série de sanções restabelecida pelos Estados Unidos concerne, sobretudo, os setores petroleiro e financeiro, cruciais para este país que depende dos hidrocarbonetos.
Apesar da retirada dos Estados Unidos, os outros signatários do texto de 2015 (França, Reino Unido, Rússia, China e Alemanha) se comprometeram a fazer todo o possível para preservar o acordo e evitar que o Irã saia dele.

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