ARTIGO
DE REVISÃO
Atividade física na terceira idade
Daniel Arkader Kopiler1
1. Médico do Setor de Ergometria e Reabilitação do Hospital Universitário
Pedro Ernesto, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro; Coordenador
de Residência Médica do Hospital de Cardiologia de Laranjeiras,
Rio de Janeiro, RJ.
Endereço para correspondência:
Daniel Arkader Kopiler
Rua Sambaíba, 380/201 – Leblon
22450-140 – Rio de Janeiro, RJ
RESUMO
A população de idosos vem crescendo de forma importante
no mundo e o que parecia ser um problema dos países
desenvolvidos vem se reproduzindo nos países mais pobres.
A atividade física aparece como uma forma de permitir que
os indivíduos mais velhos tenham mais saúde e se tornem
mais independentes. Para que isso possa ocorrer, o programa
de exercícios deve ser feito com segurança, habitualmente
precedido de um teste ergométrico com protocolo individualizado,
com programas de atividades apresentando períodos
de aquecimento e relaxamento mais longos e graduais. Os
benefícios são evidentes tanto na aptidão física quanto na
esfera psicológica, levando essa população a maior integração
na sociedade.
ABSTRACT
Physical activity for the elderly
The elderly population is growing in the world in such an
important proportion, that what seemed to be a trend only in
developed countries is also occurring in the less developed
nations. In this scenario, physical activity comes as an interesting
manner to provide the elderly with an opportunity to
maintain their health and to assure independence. In order
to accomplish this goal, an exercise program must be carried
out with safety, usually preceded by an exercise tests
and a customized protocol, and with activity programs including
long and gradual periods of warming-up and cooling-down.
Benefits on physical fitness and psychological
conditions are evident, providing a better social integ
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entre as idades de 65 e 85 anos. Com isso, uma maneira simples
de classificação é aquela que divide os idosos com base
na idade cronológica: “idoso jovem” (65 a 75 anos de idade),
“idoso médio” (75 a 85 anos) e “muito velho” (maior
que 85 anos). Essa classificação ignora as diferenças potenciais
de indivíduos da mesma faixa etária, que apresentem
características fisiológicas bem diferentes. Pelo fato de existirem
diferenças interindividuais de treinamento físico, saúde
e genética, essa análise nos dá muitas vezes uma falsa
impressão da verdadeira capacidade funcional do idoso.
A classificação funcional conseguiu reunir os grupos de
modo mais uniforme, principalmente quando o objetivo é a
prescrição de um programa de treinamento. O “idoso jovem”
é considerado o grupo de pessoas que estão livres das responsabilidades
com cuidados de filhos, geralmente aposentados
e que podem viver de forma independente, com pouca
ou nenhuma restrição a atividades físicas. O “idoso médio”,
em face do aumento da incapacidade física, como resultado
de doença crônica, ou pelos efeitos da idade, ou ambos, necessita
de uma maior assistência em suas atividades diárias.
Já os “muito velhos” são aqueles totalmente dependentes,
necessitando de suporte de familiares devotados, ou enfermagem
treinada, ou muitas vezes internados em instituições
para maiores cuidados.
Por último, é importante a divisão dos idosos em grupos
com e sem patologia, como também a identificação desta. A
programação de uma atividade física será bem diferente para
um idoso saudável, quando comparado com coronariopatas
ou indivíduos com restrição de movimentos por problemas
articulares.
Com isso, a compreensão das classificações que respeitam
as características individuais dos diversos grupos se mostra
fundamental para a programação adequada de exercícios
físicos nessa população.
PROGRAMAÇÃO DA ATIVIDADE FÍSICA
A programação da atividade física no idoso não é muito
diferente da preconizada para indivíduos mais jovens. Apenas
alguns cuidados especiais devem ser tomados caso haja
alguma restrição, que pode estar relacionada às modificações
progressivas da idade ou a patologias das mais diversas
(cardiovasculares, osteoarticulares, outras). Com isso, indivíduos
nessa faixa etária inicialmente devem ser submetidos
a um questionário, cujo objetivo é saber: se apresentam algum
tipo de sintoma clínico ou patologia que possa interferir
ou colocá-los em risco durante o exercício, quais são os fatores
de risco para doença coronária, qual o tipo e intensidade
de exercício que desejam realizar. Essas perguntas devem
ser complementadas com uma revisão dos sistemas e, principalmente,
nos indivíduos com doença cardiovascular, do perfil
psicológico.
Em seguida, devem ser submetidos a um exame clínico e
a uma série de exames complementares, que varia de acordo
com o paciente e a rotina do serviço. É importante ressaltar
que a promoção da saúde não ocorre de forma isolada somente
com exercícios físicos. Cada vez mais se valoriza uma
mudança de hábitos, como emagrecimento, controle das dislipidemias
e do diabetes melito, diminuição do estresse, entre
outros. Daí, a importância de muitos dos exames complementares,
que nos permitem programar os exercícios com
maior segurança em determinados pacientes com doença, bem
como, em idosos saudáveis, realizar um investimento na prevenção
de forma mais global.
Teste ergométrico (TE) – O TE é um exame barato, de
baixo risco e muito útil na avaliação inicial e progressiva do
grupo de idosos que já praticam ou desejam iniciar suas atividades
físicas. Esse exame tem por objetivo: estratificação
de risco para doença coronária; prescrição de exercícios; determinação
da capacidade física inicial; comparação com reavaliações
após período de atividade física; modificação dessa
prescrição no caso de alteração do quadro clínico ou por
mudança na medicação que possa interferir de maneira importante
na freqüência cardíaca ou por parâmetros hemodinâmicos2.
Segundo o American College of Sports Medicine, todos os
idosos, sejam saudáveis ou não, que forem submetidos a exercícios
vigorosos devem realizar um teste ergométrico prévio.
São considerados exercícios vigorosos aqueles cuja intensidade
é maior que 60% do VO2 máximo. Se a intensidade
é incerta, podem ser definidos como exercícios que conseguem
modificar de forma importante o sistema cardiorrespiratório
ou que resultam em fadiga em intervalo máximo de
20 minutos. Se os exercícios forem moderados, intensidade
entre 40% e 60% do VO2 máximo ou exercícios que podem
ser sustentados de forma prolongada e confortável, com início
e progressão graduais e geralmente não competitivos. Não
é necessária a realização de TE prévio, no caso de idosos
saudáveis3.
Alguns autores preconizam um teste submáximo antes do
início do programa de exercícios, pelo medo do risco de complicações
com um TE máximo4. Porém, dessa forma, o exame
se mostra cada vez mais ineficiente no idoso, já que a FC
máxima (elemento essencial na prescrição do exercício) apresenta
variação menor nesse grupo, pois ocorre diminuição à
medida que a idade progride. Com isso, a FC alcançada pode
estar bem abaixo da ideal para treinamento, podendo levar a
erro quando da programação da atividade física e, conseqüentemente,
não trazer os benefícios esperados por esta.
Quanto ao equipamento, normalmente não existem problemas
maiores com a realização do TE em esteira rolante.
Em nossa experiência a vantagem da esteira rolante é o fato
de ser mais fisiológica e permitir alcançar maiores freqüências
cardíacas e cargas no pico do esforço. Em um grupo
específico de pacientes, composto por idosos com dificuldade
importante de equilíbrio, problemas de deambulação relacionados
a enfermidades osteoarticulares, ou insegurança,
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pode haver maior adaptação à bicicleta ergométrica. Essa
insegurança é mais observada em pacientes do sexo feminino
que, por medo de queda na esteira, se agarram de forma
intensa às braçadeiras, prejudicando a qualidade do exame,
ou simplesmente se negam a andar na esteira. Nesses casos a
bicicleta dá-nos maior tranqüilidade na realização do TE.
O protocolo escolhido para o idoso dependerá muito da
experiência individual do médico ergometrista, que deverá
selecionar na hora, dependendo das condições gerais do paciente,
aquele que dê o maior número de informações, com o
menor risco. Utilizamos o protocolo de Bruce com um período
de aquecimento na propria esteira para maior adaptação
do paciente, obtendo dessa forma bons resultados; em
casos de indivíduos com pouca coordenação motora, obesidade,
dificuldade de deambulação, temos realizado o TE sob
o protocolo de Naughton, também sem maiores problemas.
Muitas vezes as restrições são tão intensas que o idoso não
consegue incluir-se em nenhum dos protocolos; nesse caso,
a estratificação de risco deve ser feita com outros métodos, e
a programação de exercícios, de forma branda e empírica.
No caso de indivíduos com doença cardiovascular, primeiro
é realizado um TE sem drogas, para que possamos saber o
verdadeiro estágio da doença e, após, um exame com drogas,
para fins dos cálculos dos exercícios, já que a atividade
física é realizada na vigência da medicação.
Dessa forma, a impressão inicial das condições do idoso,
avaliadas por médico experiente, tanto no que diz respeito às
doenças e suas repercussões, bem como a sua fragilidade, é
fundamental na escolha do protocolo e na maneira de dar
prosseguimento ao exame.
Prescrição do exercício – É feita baseada na resposta da
FC ao exercício máximo e VO2 máximo (VO2máx) obtidos
em um TE. Utilizamos a FC e o MET (equivalente metabólico
que corresponde ao VO2
dividido por 3,5) obtidos no pico
do esforço, para os cálculos da atividade física. No caso de
pacientes com doença coronária, para fins dos cálculos, é
considerado o momento de aparecimento da isquemia.
A FC de treinamento situa-se entre a FC média (fórmula
de Hellerstein)5 e a máxima de treinamento, em que:
FC média =
102 + MET máximo
1,41
FC máxima de treinamento = 85% da FC máxima atingida no TE
Os cálculos do MET de treinamento, que deve ficar entre
o MET médio (American Heart Association)6 e o MET máximo
de treinamento, são realizados através das fórmulas:
MET médio = 60% + MET máximo = % do MET máximo
MET máximo de treinamento = 85% do MET máximo no TE
Para obter o efeito do treinamento, a intensidade do trabalho
durante a sessão de exercício deve estar entre 65% e 75%
da capacidade máxima de trabalho, porém existe uma íntima
relação entre a FC e o VO2 quando expressas em percentagem
de valores máximos7. A FC varia de 70% a 85% de valores
máximos, correspondendo a 65% a 75% do VO2 máx.
O uso de drogas que afetam a resposta da freqüência cardíaca
durante o exercício (ex.: betabloqueadores, alguns bloqueadores
dos canais de cálcio, etc.) não altera a relação entre
as percentagens de FC e VO2
7,8. Nesses casos foram mantidas
as medicações durante o teste de esforço e utilizada
para fins de cálculo do exercício a FC obtida no esforço máximo.
Atenção ainda maior deve ser dada ao grupo que não está
praticando atividade física de forma regular. A programação
dos exercícios deve ser feita de forma mais lenta e gradual,
sempre respeitando as limitações individuais. A modalidade
de exercícios deve ser aquela que não imponha grande estresse
ortopédico; de fácil acesso, conveniente e agradável
ao grupo (fundamental para aderência ao programa de atividades
físicas); os tipos de exercício podem ser os mais variados:
caminhada, bicicleta, exercícios na água, natação ou
outras atividades aeróbicas.
Quanto à intensidade, devem ser suficientes para manter
uma carga no sistema cardiovascular, pulmonar e músculoesquelético
sem sobrecarregá-los. O mínimo desejável para
obter os benefícios cardiovasculares e periféricos do treinamento
é de 60% da FC obtida no pico do esforço no TE.
Porém, é melhor que se faça alguma coisa, mesmo abaixo do
treinamento ideal, como caminhar recreativamente, do que
não fazer nada, pois os benefícios muitas vezes estão relacionados
à maior integração à sociedade e na esfera psicológica.
Segundo o consenso do American College of Sports Medicine9,
os pacientes idosos com doença cardiovascular devem
começar o programa de atividade física com menor intensidade
de exercícios, principalmente no grupo de sedentários,
pelo risco de complicações relacionadas à doença de base ou
ao acometimento osteomuscular. Em nossa experiência, independente
da capacidade física inicial, utilizamos as freqüências
cardíacas média e máxima de treinamento, sem
maiores complicações. Nos sedentários isso ocorreu pelo fato
de rapidamente atingirem a FC de treinamento, mesmo
com os exercícios mais simples, pela grande dificuldade em
sua realização; caso contrario, estaríamos muito limitados
na prescrição dos exercícios.
Os exercícios devem ser realizados de três a cinco vezes
por semana, com duração de 30 a 60 minutos. No grupo de
sedentários, o trabalho deve iniciar-se com tempo reduzido e
progredir gradativamente.
Atenção especial deve ser dada aos indivíduos com doença
cardiovascular, através de centros de reabilitação cardíaca
(RC), que podem dar aporte mais adequado e com maior
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segurança. Normalmente, esses programas contam com equipes
multidisciplinares, cujo objetivo é associar aos exercícios
medidas gerais, como perda de peso, aporte psicológico,
controle de doenças correlatas, entre outras.
A grande discussão nos dias de hoje está relacionada a
exercícios com peso nos idosos, principalmente no grupo com
doença coronária e hipertensão arterial sistêmica. Os ttrabalhos
atuais demonstram que esse tipo de exercício é um complemento
muito importante dos programas de atividade física,
pois fortalecem a massa muscular, permitindo melhor
desempenho desses indivíduos no seu dia-a-dia10. É essencial
que a prescrição seja individualizada, realizada em seu
início com supervisão e orientação de profissional treinado,
na freqüência de duas vezes por semana, com intervalo mínimo
de 48 horas entre as sessões. Essa atividade não deve
desenvolver dor.
Benefícios da atividade física – Não se discutem mais os
benefícios da atividade física nesse grupo etário, sejam saudáveis
ou com patologia. O que devemos ter em mente é a
maneira mais adequada para orientarmos esses exercícios,
para que não ocorram efeitos deletérios em detrimento de
esforço acima da capacidade de cada idoso.
As atividades físicas aeróbicas regulares possibilitaram
melhora significativa na aptidão física, avaliada pelo incremento
do MET, VO2 máx e tempo alcançado no TE. Indivíduos
sedentários apresentam alterações muito mais evidentes
no consumo de oxigênio, em conseqüência do condicionamento,
do que as observadas nas populações com vida ativa,
independente da idade; isso pode ser explicado pelo fato
de os sedentários partirem de níveis bem inferiores de VO2
máximo11.
No grupo de coronariopatas, após programa de atividade
física coordenado, observou-se incremento do VO2 máximo,
mais intenso no grupo que não praticava atividade física antes
e mais acentuado mais tardiamente, demonstrando que
nessa faixa etária é necessário um tempo mais prolongado
para que ocorram as modificações no organismo, que resultam
em incremento da capacidade física12. Os benefícios nesse
grupo são mais predominantemente periféricos do que relacionados
com o coração, vistos pela relação MVO2/VO2, em
que só houve modificação positiva no VO2.
Com relação à pressão arterial, Hagburg et al. descreveram,
após nove meses de treinamento com exercícios de baixa
intensidade, em indivíduos com média de idade de 64
anos, diminuição significativa dos níveis tensionais13. Já Seals
e Reiling observaram após um ano de atividades físicas, em
indivíduos entre 50 e 74 anos, apenas modesta diminuição
dos níveis tensionais14. Esses achados tornam-se mais intensos
quando associados à redução do peso corporal e da ingesta
de sódio. Ainda são muito controversos os benefícios
da atividade física na PA nessa faixa etária, sendo necessárias
maiores observações.
Os exercícios ajudam a melhorar os reflexos osteoarticulares
dos idosos, bem como retardar a progressão da osteoporose,
principalmente em mulheres (associados a orientações
alimentares e os raios solares da manhã).
As vantagens não se restringem apenas à parte orgânica,
ocorrem também efeitos positivos psicológicos, como aumento
da auto-estima, confiança, o que permite maior integração
desse grupo na sociedade. Muitas vezes nos vemos
diante de um idoso com importante restrição física, associada
a doença coronária importante, o que praticamente não
permite a realização nem de pequenos esforços; porém, só o
fato de dar caminhadas lentamente, mesmo sem melhora da
aptidão física, fazer exercícios para aumentar o tônus de
membros e conviver com um grupo que transmite mensagens
positivas, permite maior integração desse indivíduo com
o meio, como também a realização de tarefas mínimas, porém
com independência (ex.: pequenas compras de supermercado,
autonomia dentro de casa, etc).
CONCLUSÃO
Hoje em dia não se discutem mais os benefícios da atividade
física na população de idosos, sempre programado s após
avaliação clínica adequada e precedidos de um teste ergométrico
(exceção apenas para os idosos saudáveis não submetidos
a atividades físicas intensas). O programa de treinamento
deve estar associado a medidas gerais (dieta alimentar,
perda de peso, outras). O aquecimento e o resfriamento
devem ser lentos e graduais; os exercícios propriamente ditos
devem respeitar as restrições individuais, para evitar complicações.
Com isso consideramos que todos os idosos devem praticar
exercícios físicos, desde que não haja alguma restrição
absoluta, sempre com o objetivo da melhoria da capacidade
física, maior integração na sociedade, bem como maior equilíbrio
na esfera psicológica.
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