sexta-feira, 10 de maio de 2019

VEJA.com Explosão em empresa de Bogotá mata quatro pessoas Da Redação

 
 
Tejos El Diamante: manipulação de pólvora e gás natural em prédio de comércio e residências - 10/05/2019© Luisa Gonzalez/Reuters Tejos El Diamante: manipulação de pólvora e gás natural em prédio de comércio e residências - 10/05/2019
Uma forte explosão ocorreu nesta sexta-feira, 10, no bairro La Estrada, na zona oeste de Bogotá, na Colômbia, e provocou a morte de quatro pessoas e ferimentos em outras oito, segundo o comandante do Corpo de Bombeiros, Pedro Manosalva. O caso aconteceu às 12h30 ( 14h30, em Brasília) na empresa Tejos El  Diamante, onde eram fabricados e comercializados pavios de pólvora para a prática do tejo. Nos andares de cima do prédio havia residências.
tejo é um tradicional esporte colombiano, que consiste em arremessar pavios de pólvora contra um disco metálico situado em uma placa de argila. O jogo foi declarado, em 2018, como patrimônio cultural e imaterial da Colômbia.
Manosalva ressaltou ainda haver “dois possíveis riscos” relacionados com a presença “materiais perigosos”, como pólvora negra e gás natural, e uma “falha estrutural” no edifício.
A explosão ocorreu em uma área residencial e comercial próxima ao Jardim Botânico de Bogotá e afetou várias edificações próximas, entre elas um colégio e um jardim de infância, cujos alunos foram examinados e estão fora de perigo.
“Moro no terceiro andar. Tinha acabado de chegar do trabalho. No primeiro andar, funciona uma venda de tejos e de pólvora. No segundo e terceiro há apartamentos. Felizmente, não aconteceu nada com meu filho nem minha esposa”, disse Elkin Cipacón, um dos moradores do prédio onde se deu a explosão.
Em imagens divulgadas pelas emissoras de televisão é possível ver a rua cheia de escombros, assim como um caminhão tombado pela força da explosão, que também causou impacto em uma ambulância que passava em frente ao imóvel naquele momento.
A resposta à explosão mobilizou 35 bombeiros, assim como por agentes da Defesa Civil e da polícia. Especialistas do Corpo Técnico de Investigação (CTI) da Promotoria e da Seccional de Investigação Judicial da Polícia (SIJIN) farão as inspeções para estabelecer o que originou a explosão.
(Com EFE)

ESPN Advogado vai à justiça para que Neymar pague R$ 188 milhões que Receita queria cobrar do astro, diz portal ESPN.com.br

 
 
Neymar em partida contra o Rennes© Getty Images Neymar em partida contra o Rennes
Neymar tem mais um problema na Justiça para resolver. De acordo com o portal UOL, o advogado José Silvério Neto recorreu aos tribunais para tentar obrigar que Neymar pague integralmente o valor cobrado pela Receita Federal.
Neymar havia sido multado pela Receita em R$ 188 milhões, mas um recurso administrativo das empresas que gerem a carreira do jogador conseguiu reduzir o valor. Hoje, a Receita cobra R$ 69 milhões, mas a defesa do atleta afirma que o valor a ser pago é de R$ 8,7 milhões, já que parte da multa já foi paga ao Fisco espanhol.
Para o advogado, o abatimento da multa representaria uma liberação da Receita para que o jogador e seus familiares lesem os cofres públicos, e por isso, como cidadão, ele teria o direito a entrar com a cobrança.
O caso já foi julgado em primeira instância e a Justiça encerrou o processo sem avaliar o mérito, alegando que José Silvério Neto está tentando exercercer uma função que compete apenas aos órgãos de cobrança da própria Receita Federal.
Em 2016 o Fisco espanhol disse que Neymar teria deixado de pagar 9 milhões de euros em impostos no processo de sua transferência do Santos para o Barcelona. Em setembro de 2015 a Justiça brasileira determinou o bloqueio de R$ 188,8 milhões do jogador, valor da multa por sonegação de imposto entre 2011 e 2013 em contratos com o Santos, com empresas de publicidade e na transação para o futebol espanhol.
De acordo com o diário espanhol El Mundo, o brasileiro ainda seria investigado por ter deixado de pagar impostos referentes ao bônus que recebeu do Barcelona antes de sair para o Paris Saint-Germain.
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Neymar estaria forçando a saída do PSG com brigas?

ESPN Procon só responderá sobre valores de PPV do Brasileiro um dia depois de Atlético-MG x Palmeiras Francisco De Laurentiis 4 horas atrás

 
 
Torcedor acompanha jogo de futebol pela televisão© Getty Images Torcedor acompanha jogo de futebol pela televisão
No final de abril, o Procon (Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor) notificou cinco operadoras de TV por assinatura para que apresentassem esclarecimentos sobre o valor dos pacotes de PPV (pay-per-view) do Campeonato Brasileiro.
A principal questão era se o serviço teria desconto no valor, já que nem todas as 380 partidas da competição serão transmitidas, pelo fato do Palmeiras não ter chegado a um acordo para exibição de seus jogos em TV aberta e PPV.
"De acordo com o Código de Defesa do Consumidor, as empresas devem reduzir o valor de forma proporcional aos jogos não transmitidos”, diz nota do Procon.
Mais de 10 dias depois, porém, ainda não houve qualquer mudança ou novidade sobre o tema.
ESPN, então, procurou Fernando Capez, diretor-executivo da Fundação, que salientou que tudo ainda está sob análise e tramitando pelos departamentos jurídicos.
No entanto, uma reposta sobre a questão só deve sair a partir de segunda-feira - ou seja, um dia depois do jogão entre Atlético-MG, líder do Brasileiro, e Palmeiras, o 2º colocado, que não terá transmissão por conta do imbróglio.
"O Procon instaurou averiguação preliminar e analisa o contrato e suas cláusulas. O caso saiu da Diretoria de Orientação para a Diretoria de Fiscalização. Ainda não houve decisão administrativa sobre o caso, que se encontra em análise jurídica. Semana que vem devemos ter novidades", disse Capez à reportagem.
A equipe do Palestra Itália, porém, segue irredutível em suas convicções: quer valores semelhantes aos de Corinthians e Flamengo, na casa de R$ 120 milhões de garantia mínima no pay-per-view.
Nos bastidores do clube, há o interesse em fechar com TV aberta e PPV, por conta do dinheiro e da visibilidade. No entanto, um acordo só sairá se for nos termos que o clube quer, e não que é oferecido atualmente à agremiação.
A alta cúpula palestrina vê o clube equilibrado financeiramente, e sem qualquer desespero pela verba da TV. O orçamento de R$ 561 milhões feito pela diretoria para 2019, inclusive, sequer prevê dinheiro vindo das cotas pagas pela exibição dos jogos.
Ou seja: o Palmeiras, campeão de dois das últimas três edições do Brasileiro, se considera apto a passar o ano apenas com o dinheiro vindo da bilheteria, do sócio-torcedor Avanti, da venda de jogadores (meta de R$ 50 milhões) e de seu patrocínio master.